quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

Renascença


Arab em 2002.
Das 9 as 16 hrs sem parar.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Masp porra década de 80.

sábado, 8 de julho de 2017

Pixação Paraense

A Pixação de belém sempre foi minha inspiração,desde o primeiro contato mais ou menos em 89,onde um irmão mais velho chamado PEU esteve presente com mais dois amigos chamados spectro e kpta ambos da m.b do guajará ,a partir daquele momento meu envolvimentos com a escrita urbana foi intenso e constante,quem me conhece e sabe um pouco da minha vida sabe disso,queremos muito que a historia de belém seja reconhecida e seus atores tenham o destaque merecido dentro do cenário da escrita urbana nacional,desde os precursores dos anos 80,como toda uma geração de artistas da caligrafia marajoara,uma pixação dinâmica ,diferente e com uma estética brasileira ,mas la da sua raiz carrega todos os conceitos originais do inicio do graffiti nova yorquino,inclusive a disputa de queimação,que la se chama beef,se ver também personas(caretas),assinatura,letra marca(principal)alopradas(grandes),fuga(caretas em cima do muro),letra emendada(como trauapes) e finalmente a letra completa e toda pintada e assim se desenvolve o estilo ,mas a cultura das gangues também ainda permanece e esse sistema que acabou levando vários moleques talentosos e promissores artistas do rap ou do graffiti se o movimento fosse lado a lado com a cultura Hip-Hop nas décadas passadas,mas essa cultura atualmente na maioria dos estados onde se desenvolveu a pixação acabou ficando pra trás e os movimentos acabaram evoluindo e se politizando , sendo assim se tornando mais forte e reconhecido,assim espero que futuramente isso aconteça com a pixação paraense que merece por sua intensa e verdadeira historia.
foto abaixo(kaio,pet e pião)

domingo, 11 de agosto de 2013





Cada capital tem seu estilo de se expressar atraveis da pixação,outras são influenciadas pelo estilo reto de sampa,aqui esta um exemplo de estilo original e criativo,,,PIPI...TL..BELÉM PARA.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013


Vídeo em comemoração dos 10 anos de atividade do artista sidney"blur''





                                                       






                                        Vídeo do artista"Arab"




quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Bads''Entre a cruz e a espada''

  • E ai rapa do norte,voltando as postagens do Graffiti nortista pra trazer novidades e informações pra cena do norte,agora entrevistamos o escritor de graffiti "BADS''representante da Gangrew pioneira no norte ''VAN'' e E.C,natural de manaus e agora residente em fortaleza-ceará,o artista bads vem mostrando evolução e muita dedicação nos seus trabalhos e tem uma história interessante na cena do graffiti que a partir de agora você fica por dentro.

    1-Pra começar quando e como se iniciou sua admiração e ação pelo graffiti?
    Bom,minha admiração começou em 1996 eu morava no“ morrinho“no Adrianópolis
    ai passei a estudar no Eunice serrano no centro,e lá estudava várias pessoas que pichavam,uma pá da cidade nova, matinha e seringal.
    Era época das gangs de bairros e discotecas espalhadas pela cidade,tipo mikonos ,bancrévea,spectron..e lá que minha admiração aumentou e meu interesse também, porque vi vários caras que são ate hoje referencias pra mim,tipo Pirata, Meleka,Cast e vários outros,Arab,Barão e o Gang também..
    Foi ai que começou meu interesse pela arte,comecei a pixar no meu setor e acompanhava a cena de longe, porque eu tinha acabado de mudar da ''P.14'' para o morrinho e nós eramos rivais dos caras,aí fiquei 6 anos assim fazendo minha cena no muro de casa no meu quarto tentando ganhar controle com o jet rsrs.
    E a minha ação começou em 2002 ,quando comecei a ver bombs como do arab,s.bom barão Cast,Bang 1 e vários outros, quando me mudei do morrinho pro coroado...quando cheguei la vi que la tinha uma rivalidade muito grande entre gangues,em meio aos conflitos comecei a fazer throw-up, foi ai que vi que tinha gente fazendo por lá,vi na beira rio do coroado um bomb do babel da van e do pizza era quem representava o bairro nesse tempo.
    Pra cena local mesmo comecei em 2004 quando sai da “faculdade“.


    2-De um tempo pra cá,você foi residir em fortaleza,que sabemos que tem uma cena muito forte na pixação,como você enxergou essa mudança, como você vê a cena de graffiti de fortal e que comparação você faz com a cena de manaus?
    Bom moro atualmente em fortaleza no Ceará como todos ja sabem, quando chequei aqui vi uma cena muito forte na pixação, e isso me deixou muito assustado porque pensei, será que tem muro pra pinta?rs
    E muito destruída a cidade, achei estranho porque nunca acompanhei a cena de outros estados e aqui o pixo e diferente de manaus, tem muita puxada e estilos parecidos um com os outros..sei que a influências do pixo daqui vem do rio de janeiro.
    A cena de fortal ta ainda em construção, no meu ponto de vista não vemos muitos graffitis nas ruas,Nem o costume de pinta todo final de semana...mais tem vários escritores de nível bom.
    E a comparação que faço com manaus é que tem muito que se conquistar aqui ainda...e relacionado a cena...aqui ainda é fraca na minha opinião.

    3-Em suas pinturas você varia entre personagens ,semi wild e 3d,você tem preferências ou diversificar estilos e uma opção própria de não se limitar?
    Bom eu comecei fazendo piece, mais amo fazer 3D,e a questão de fazer outros estilos é porque nem sempre tenho os tons semelhantes de cor pra fazer 3D,então fica propício pra fazer wild,mas tenho minhas limitações e os personagens são apenas treinos,mais meu objetivo é dominar as técnicas possíveis com spray.




  • 4-Podemos falar de um assunto claramente,você durante um tempo teve envolvimento com o tráfico,e sabemos que isso ajudava de alguma forma na compra de materiais pra pintar nas ruas,era uma opção ou uma necessidade,qual sua opinião sobre os escritores que se envolvem com o mundo do crime e que recado você deixaria para os novos que vê crime como uma porta aberta pros prazeres do mundo?

    Mano depois que fui pra faculdade em 2003, eu fui o primeiro detento a pintar um presídio no amazonas no UPP no patio do pavilhão C,quando sair de la, foi dificil arrumar emprego e eu não tinha nível suficiente pra viver de graffiti, então me envolvir de novo por necessidade...
    Então pagava meu aluguel,comprava meu jaraqui e comprava minha latas com o dinheiro do tráfico,Mais não compensava porque o trafico tira muito do teu tempo e não podia me dedicar muito porque tinha minhas responsas com crime.
    E o conselho que dou vai só pra quem ta querendo se envolver,porque quem já ta dentro sabe o preço que se pode pagar...então não se envolva, você que ta começando agora..porque não compensa e nunca vai compensar.


  • 5-Na sua fase antiga em manaus ..entre 2005 e 2011,quais os pontos positivos e negativos que você destaca?

    A minha fase antiga, o ponto positivo era a minha disposição pra pedir muro kkkkk, fazer bomb de rolinho no sol de meio dia,e os parceiros e amigos que tinha.
    E os negativos era a forma de corre que eu fazia pra consegui material e quase sempre tomava geral por se conhecido pela policia.


    6-Na sua nova fase em fortal,quais os pontos positivos e negativos que você destaca?
    E em fortal, o ponto positivo são os amigos que fiz que tao sempre pintando comigo...
    E o negativo e a falta de comprometimento com o Hip Hop, não pinto no mesmo muro que fulano, quando começa a apresentação de fulano nós sai fora,esse tipo de vacilo que só enfraqueci a cena de fortal...vai vendo.

    7-E os planos para o futuro??
    Os meus planos para o futuro são me organizar mais ainda no meu trabalho artístico,criar um estilo sólido,original e regional , elevar um pouco mais o nível do graffiti do ceará no coletivo e viver uma vida normal com minha família.

    8-voltando um pouco na sua historia,quais eram suas referencias no inicio e hoje quem você destaca na cena,tanto de fortal como na manauara??
    e na cena nacional??
    No meu inicio minhas referências eram locais ...Arab, Boxe, Cap e Punk.
    Na cena de fortal,o Douga da MAM crew ,ta muito adiantado pra quem ta aí pouco mais de 1 ano,e na cena manauara é mais difícil,mais você Arab, pela versatilidade de estilo originais que tem criado,o raiz e o soft pela constante luta em busca de evoluir com originalidade e na Nacional,o vespa PDF.

    9-Qual crew você representa e qual sua visão de fazer parte desses grupos?
    Já passei por varias crew em manaus ,todas tenho respeito,eu represento atualmente a VAN e a EC Crew,bem a van hoje e a gancrew mais diversificada de manaus e tenho vários amigos que faz parte dela,mas o que me fez ter orgulho de representa-la foi a história que ela tem no norte do brasil,muito peso.
    e a EC crew foi criação do Lauro boxe que me convidou pra fazer parte junto com ele e eu tenho muito respeito pela historia que ele tem na cena,referência pra mim.

    10-O graffiti foi uma porta de saída do mundo do crime ou não teve nada haver com sua atitude de escolher um novo caminho?
    O graffiti foi fundamental pra minha mudança,através do graffiti vi que eu não só tinha aquela “opção“que tinha uma chance de eu consegui caminhar sem a sensação de está sendo vigiado, sem a sensação de que eu poderia perder minha vida ou liberdade a qualquer momento.
    (Se eu tivesse que para já tinha parado mais eu sigo, porque a ART liberta) criolo
    O graffiti vai sempre ser fundamental pra mim.

    11-Pra finalizar,deixe uma mensagem pra outros adeptos da cena e um pouco de sua visão sobre seu momento artístico?
    Bom a mensagem que deixo, é que não desistam de seu sonhos e que quem sabe da sua limitações e você mesmo, e quem sabe o nosso momento de partiR é Deus!!!!
    E eu to muito feliz com meu momento atual artístico...só quero leva a sério e muita dedicação sem pensar aonde vai me levar.
    Valeu Arab pela oportunidade salve a cena manauara logo menos estaremos ai.